Data de Publicação: 2009
Número de Páginas: 334
Editora: BestBolso
A jovem milionária Sheila Rogers é bela, impulsiva e mimada e vivia em Austin, no Texas. Sheila contraria as expectativas de seus pais e foge para Juarez, no México, com Brad Townsend, um homem bonito e envolvente, mas que nada mais era senão um caça-dotes. A lua de mel do casal converte-se num verdadeiro inferno quando seu marido é brutalmente assassinado e ela é sequestrada e levada por um bando de pistoleiros para um esconderijo nas montanhas. É ali que Sheila conhece Ráfaga, homem corajoso e idealista, e logo o ódio se transforma numa paixão arrebatadora.
Como escrever a resenha de um livro que todo mundo adorou mas que para você passou bem longe do esperado?
Muito pior do que ler um livro e não gostar, é desejar lê-lo durante anos, criar grandes expectativas e de repente se decepcionar.
A Carícia do Vento de Janet Dailey é um clássico da literatura romântica e o queridinho de muitas leitoras, no skoob os comentários são os mais positivos e empolgados possíveis e nos blogs as resenhas fazem você sonhar com um livro arrebatador e inesquecível. Além disso A Carícia do Vento marcou a estréia da escritora na lista dos mais vendidos do The New York Times e a consagrou como uma das maiores romancistas do gênero. Depois de tantas coisas positivas é difícil imaginar que o livro não seria uma das melhores leituras do ano, mas não foi e passou bem longe disso.
De alguma forma não consegui me envolver com a história. Comecei pulando frases, paragráfagos e quando vi já estava pulando até páginas. Terminei a leitura com uma sensação de tristeza indescritível, imaginando se o problema era a leitora e não o livro. Talvez até seja, mas quando coisas assim acontecem comigo penso em dar uma segunda chance ao livro, nesse caso fiquei tão desanimada que sinceramente não cogito a possibilidade de lê-lo outra vez.
Sheila a mocinha rica e mimada que foi sequestrada e acabou se apaixonando pelo seu raptor (Síndrome de Estolcomo) ganhou minha simpatia. Muitas leitoras, na verdade a maioria delas, detestaram Sheila, mas peraê você quer me dizer que se tivesse uma vida de princesa e de repente fosse sequestrada, feita prisioneira no meio do deserto e obrigada a viver em uma cabana, sem um lugar decente para dormir, tomar banho ou roupas para vestir agiria de forma gentil, educada e doce???? É claro que não, ela teve todas a razões para ser chata, meio birrenta e mal-educada.
"Os brutos também amam", essa frase se encaixa perfeitamente em que é Ráfaga, um homem corajoso e idealista, um fora-da-lei, grosseirão que adorava jogar Sheila no chão, na cama, na mesa... enfim, e chamar ela de lagartixa. O relacionamento entre os dois foi sendo contruído em meio a muita hostilidade, desconfiança e paixão em estado bruto. Eles não me convenceram como um casal, eu não senti amor entre eles, só sexo e desejo. Quando conversavam era sempre uma discussão que acabava em sexo e quando não estavam discutindo estavam adivinhem fazendo o que????
Na verdade não eram cenas de amor entre os dois que me incomodavam, mas a forma bruta como ele tratava ela, umas das vezes foi quase um estupro e ainda assim ela só ficava cada vez mais ligada a ele. Preferia que a Sheila tivesse escolhido o Laredo ele sem dúvida merecia muito mais a atenção e o amor dela.
Ele era estúpido ao falar, ao agir, em todas as situações. Bem que a autora poderia ter inserido algumas declarações de amor, momentos românticos, coisas desse tipo. É claro que homens com pegada conquistam o coração das leitoras, mas sinceramente ele era tão grosso que se rolasse uns tapas não seria absurdo e olhem que ela poderia ficar ainda mais apaixonada. Depois dos episódios das chicotadas ele melhorou bastante, se tornou mais amoroso e atencioso, mas nem deu tempo de curtir muito essa fase "homem romântico" dele, porque o final aconteceu algumas páginas depois.
E por falar em final, até agora estou esperando por ele, porque aquilo foi só um arremedo. Aconteceu tão rápido que se não tivesse a palavra "FIM", imaginaria que alguém poderia ter arrancado as folhas. Acredito que a autora já estava cansada da história e resolveu acabar com tudo de forma bem rápida e romântica. Mas em mim ficou aquela sensação de vazio e a vontade de saber o que aconteceria depois, com Sheila e Ráfaga, com Laredo e os outros rapazes do bando.
A Carícia do Vento pode ser um ótimo romance para algumas leitoras, mas para mim não passou de um distração sem graça e decepcionante.
A Carícia do Vento de Janet Dailey é um clássico da literatura romântica e o queridinho de muitas leitoras, no skoob os comentários são os mais positivos e empolgados possíveis e nos blogs as resenhas fazem você sonhar com um livro arrebatador e inesquecível. Além disso A Carícia do Vento marcou a estréia da escritora na lista dos mais vendidos do The New York Times e a consagrou como uma das maiores romancistas do gênero. Depois de tantas coisas positivas é difícil imaginar que o livro não seria uma das melhores leituras do ano, mas não foi e passou bem longe disso.
De alguma forma não consegui me envolver com a história. Comecei pulando frases, paragráfagos e quando vi já estava pulando até páginas. Terminei a leitura com uma sensação de tristeza indescritível, imaginando se o problema era a leitora e não o livro. Talvez até seja, mas quando coisas assim acontecem comigo penso em dar uma segunda chance ao livro, nesse caso fiquei tão desanimada que sinceramente não cogito a possibilidade de lê-lo outra vez.
Sheila a mocinha rica e mimada que foi sequestrada e acabou se apaixonando pelo seu raptor (Síndrome de Estolcomo) ganhou minha simpatia. Muitas leitoras, na verdade a maioria delas, detestaram Sheila, mas peraê você quer me dizer que se tivesse uma vida de princesa e de repente fosse sequestrada, feita prisioneira no meio do deserto e obrigada a viver em uma cabana, sem um lugar decente para dormir, tomar banho ou roupas para vestir agiria de forma gentil, educada e doce???? É claro que não, ela teve todas a razões para ser chata, meio birrenta e mal-educada.
"Os brutos também amam", essa frase se encaixa perfeitamente em que é Ráfaga, um homem corajoso e idealista, um fora-da-lei, grosseirão que adorava jogar Sheila no chão, na cama, na mesa... enfim, e chamar ela de lagartixa. O relacionamento entre os dois foi sendo contruído em meio a muita hostilidade, desconfiança e paixão em estado bruto. Eles não me convenceram como um casal, eu não senti amor entre eles, só sexo e desejo. Quando conversavam era sempre uma discussão que acabava em sexo e quando não estavam discutindo estavam adivinhem fazendo o que????
Na verdade não eram cenas de amor entre os dois que me incomodavam, mas a forma bruta como ele tratava ela, umas das vezes foi quase um estupro e ainda assim ela só ficava cada vez mais ligada a ele. Preferia que a Sheila tivesse escolhido o Laredo ele sem dúvida merecia muito mais a atenção e o amor dela.
Ele era estúpido ao falar, ao agir, em todas as situações. Bem que a autora poderia ter inserido algumas declarações de amor, momentos românticos, coisas desse tipo. É claro que homens com pegada conquistam o coração das leitoras, mas sinceramente ele era tão grosso que se rolasse uns tapas não seria absurdo e olhem que ela poderia ficar ainda mais apaixonada. Depois dos episódios das chicotadas ele melhorou bastante, se tornou mais amoroso e atencioso, mas nem deu tempo de curtir muito essa fase "homem romântico" dele, porque o final aconteceu algumas páginas depois.
E por falar em final, até agora estou esperando por ele, porque aquilo foi só um arremedo. Aconteceu tão rápido que se não tivesse a palavra "FIM", imaginaria que alguém poderia ter arrancado as folhas. Acredito que a autora já estava cansada da história e resolveu acabar com tudo de forma bem rápida e romântica. Mas em mim ficou aquela sensação de vazio e a vontade de saber o que aconteceria depois, com Sheila e Ráfaga, com Laredo e os outros rapazes do bando.
A Carícia do Vento pode ser um ótimo romance para algumas leitoras, mas para mim não passou de um distração sem graça e decepcionante.
P.S: Li Amante Indócil da Janet e adorei, isso pode ser considerado por muitos uma opinião controversa uma vez que o relacionamento entre Sheila e Ráfaga é bem mais leve do que os sentimentos explosivos e as vezes violentos entre os personagens de Amante Indócil.
Avaliação (1 a 5):
hahahaa também estou esperando o final, Caline! :D
ResponderExcluirMas assim, ao contrário de você eu amei o livro, e amei o Ráfaga apesar de estúpido. Claro, tinha vezes que eu o odiava, mas era um misto de ódio com amor rs
Minha prima detesta ele, acha que a Sheila devia ficar com o Laredo (era esse o nome dele?). Mas então, eu acho até que o que eles sentiam por outro não era amor e sim uma paixão mesmo, só sexo. Mas... rs Gostei mesmo assim e até torci algumas vezes pelo dois, mas fiquei morrendo de ódio quando ele matou a égua dela. ai ai Foi difícil continuar gostando dele depois disso. :/
E eu adoraria se tivesse um segundo livro, pois o final realmente deixou mt a desejar.
Ei Caline!
ResponderExcluirPrimeira resenha que eu leio do livro, acredita? Eu nunca tinha ouvido falar dele.
Então, eu até gosto de umas pegadas, mas pegada é diferente de brutalidade. Acho que teria a mesma sensação de vc.
E o pior!!! Livro sem final é o OH!!!
Obrigada!
Menos um livro na lista de possíveis futuras leituras =)
Bjins
É... não sei não. Mocinho tem que ter "pegada", rs, mas tbm não gosto de histórias assim muito cruas. Não sei se tem uito a minha cara, não - apesar de já ter lido um milhão de elogioas a história...
ResponderExcluirBom, quem sabe, né? acho que só lendo, mesmo, pra chegar a uma conclusão. Quem sabe um dia! ;)
Bjs
Eu confesso que nunca tinha ouvido falar nesse livro. rss
ResponderExcluirMas sei exatamente quando você 'vai contra a maré' e discorda da opinião de todos em relação a uma obra.
Faz parte, é questão de opinião e as vezes de uma avaliação mais crítica.
Gostei da resenha, bem sincera. =)
beeeeeijoo, Nayanne.
http://www.bookaholicworld.com/
Nossa! Eu amei esse livro!! Comecei a ler sábado e amanheci lendo, fui dormir as 7h da manhã de domingo! E lógico, terminei de ler quando acordei!!
ResponderExcluirAmei cada página depois do sequestro. Adorei todos os tapas e beijo!! rsrsr Só não foi ainda melhor por que não tem epílogo!
Pena que foi tão ruim pra vc... :(
BeijoO,
Livros, Bobagens e Guloseimas!
A Primeira vez que li este livro eu tinha 17 anos, me apaixonei perdidamente pelo dois Rafaga e Laredo, Rafaga o homem que gostaria de ter somente pra mim, hoje estou com 32 anos e estou com ele aqui do meu ladinho, ja estou na 4 vez que leio. amo este livro amo de verdade e pra mim ele é perfeito.
ResponderExcluiramei esse kivro !!!!foi maravilhoso!!!!tudo até o momneto que ela leva o castigo!tudo foi perfeito tudo!a unica coisa ruim foi o final!!!!
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