Título Original: It Happened in Paris
Data de Publicação: 2013
Data de Publicação: 2013
Número de Páginas: 480
Editora: Novo Conceito
Classificação: + 0,5
Livro cedido em parceria com a Novo Conceito
Editora: Novo Conceito
Classificação: + 0,5
Livro cedido em parceria com a Novo Conceito
Evie Dexter quer fazer carreira como guia de turismo. Determinada como é, e cheia de coragem por causa de um ou outro drink, ela logo começa a “melhorar” seu currículo. E consegue um ótimo emprego: acompanhar turistas por toda Paris.Agora é só uma questão de se firmar como profissional demonstrando o seu melhor. Mas os vinhos franceses são tão gostosos... E seu tutor, Rob, é bonito demais!
O primeiro romance de Molly Hopkins é um livro que todo mundo gostaria de ler. É verdade que você pode se incomodar com o comportamento de Evie quando ela descobre que Rob é muito rico, e pode até ser que você ache que Rob é exageradamente controlador. Mas nada é maior que as gargalhadas que você dará quanto mais conhecer a garota descomedida, apaixonada e com um imenso coração que é Evie. Uma moça como muitas que conhecemos.
Quando comecei a ler Aconteceu em Paris, estava esperando encontrar uma história divertida e leve, sem pretensões ou lições de moral, nada de dramas ou cenas tristes, mas o que eu encontrei foi uma protagonista totalmente sem noção e meio desmiolada, que gasta dinheiro mesmo quando já está devendo até o que não tem e que bebe descontroladamente a qualquer hora do dia e um mocinho extremamente controlador e autoritário, que vive com tesão 24 horas por dia.
Essa junção de coisas parecia a fórmula perfeita para um chick-lit divertido e despretensioso, exatamente do jeito que eu estava procurando. Pois é, parecia, porque cada uma dessas características que eu citei foram tão irritantes e as situações vividas pelos personagens, tão absurdas, que me fizeram largar o livro incontáveis vezes e até bem próximo do final só pensava em dar duas estrelas a ele.
Eve Dexter era louquinha e não pensava muito antes de tomar uma decisão. O fato de beber a qualquer hora do dia e em qualquer situação sem nunca conseguir se controlar, foi tratado pela autora como algo engraçado e uma desculpa para que ele fizesse bastante besteira. Mas sinceramente, se eu conhecesse alguém que acorda bebendo champagne, depois passa para o vinho e por ai sucessivamente, acreditaria que essa pessoa tinha problemas sérios com o álcool e não acharia nada disso engraçado.
Rob apesar de autoritário e controlador, até conquistou a minha simpatia por conseguir manter a Evie no controle, mesmo que às vezes ela saísse da linha e ele não pudesse fazer muita coisa para evitar. Lá pelo meio do livro ele fez uma grande bobagem e perdeu todos os pontos comigo, mas o engraçado é que só quando isso aconteceu é que eu me senti atraída pela história, provavelmente porque foi só ai que as coisas pareceram reais.
Realidade. Esse foi meu grande problema com o livro. Sei que chick-lits são engraçados por terem protagonistas malucas e que fazem coisas absurdas, mas talvez seja exatamente por isso que eu nunca consegui gostar dos livros da Sophie Kinsella. Loucuras demais e coisas muito absurdas me incomodam porque fogem da realidade. E quanto mais real uma história e seus personagens conseguem ser, mais pontos ela ganha comigo. Quantas pessoas conseguiriam um emprego de guia de turismo sem nunca ter trabalhado com isso? Principalmente quando o currículo é todo inventado e na hora da entrevista a pessoa quase não sabe o que falar? A chance é tão pequena que eu nem consigo mensurar.
Apesar de ter me irritado com a Evie e me decepcionado com o Rob, os personagens secundários deram um pouco de alegria a história. As sobrinhas de Evie eram tipo Rute e Raquel e a pequena gêmea má aprontou cada uma que foi impossível não rir. Lulu, amiga de Evie e colega de apartamento, também era uma figura, uma compradora compulsiva e quase alcoólatra também. Parando para analisar, acho que todo mundo dessa história tem sérios problemas e precisa de um terapeuta e de tratamento.
Como falei no início, parei e retomei a leitura várias vezes e nesse meio tempo não via outra nota possível para o livro além de duas estrelas. A história estava muito absurda, a Evie era muito chata e tudo que ela fazia me dava nos nervos. Mas as coisas mudaram um pouco algumas páginas antes do final e me empolguei um pouco mais.
Essa junção de coisas parecia a fórmula perfeita para um chick-lit divertido e despretensioso, exatamente do jeito que eu estava procurando. Pois é, parecia, porque cada uma dessas características que eu citei foram tão irritantes e as situações vividas pelos personagens, tão absurdas, que me fizeram largar o livro incontáveis vezes e até bem próximo do final só pensava em dar duas estrelas a ele.
Eve Dexter era louquinha e não pensava muito antes de tomar uma decisão. O fato de beber a qualquer hora do dia e em qualquer situação sem nunca conseguir se controlar, foi tratado pela autora como algo engraçado e uma desculpa para que ele fizesse bastante besteira. Mas sinceramente, se eu conhecesse alguém que acorda bebendo champagne, depois passa para o vinho e por ai sucessivamente, acreditaria que essa pessoa tinha problemas sérios com o álcool e não acharia nada disso engraçado.
Rob apesar de autoritário e controlador, até conquistou a minha simpatia por conseguir manter a Evie no controle, mesmo que às vezes ela saísse da linha e ele não pudesse fazer muita coisa para evitar. Lá pelo meio do livro ele fez uma grande bobagem e perdeu todos os pontos comigo, mas o engraçado é que só quando isso aconteceu é que eu me senti atraída pela história, provavelmente porque foi só ai que as coisas pareceram reais.
Realidade. Esse foi meu grande problema com o livro. Sei que chick-lits são engraçados por terem protagonistas malucas e que fazem coisas absurdas, mas talvez seja exatamente por isso que eu nunca consegui gostar dos livros da Sophie Kinsella. Loucuras demais e coisas muito absurdas me incomodam porque fogem da realidade. E quanto mais real uma história e seus personagens conseguem ser, mais pontos ela ganha comigo. Quantas pessoas conseguiriam um emprego de guia de turismo sem nunca ter trabalhado com isso? Principalmente quando o currículo é todo inventado e na hora da entrevista a pessoa quase não sabe o que falar? A chance é tão pequena que eu nem consigo mensurar.
Apesar de ter me irritado com a Evie e me decepcionado com o Rob, os personagens secundários deram um pouco de alegria a história. As sobrinhas de Evie eram tipo Rute e Raquel e a pequena gêmea má aprontou cada uma que foi impossível não rir. Lulu, amiga de Evie e colega de apartamento, também era uma figura, uma compradora compulsiva e quase alcoólatra também. Parando para analisar, acho que todo mundo dessa história tem sérios problemas e precisa de um terapeuta e de tratamento.
Como falei no início, parei e retomei a leitura várias vezes e nesse meio tempo não via outra nota possível para o livro além de duas estrelas. A história estava muito absurda, a Evie era muito chata e tudo que ela fazia me dava nos nervos. Mas as coisas mudaram um pouco algumas páginas antes do final e me empolguei um pouco mais.
Aconteceu em Paris é louco, irreal e com uma protagonista irritante e sem noção, mas se você não levar os absurdos da história em consideração e achar as loucuras de Evie algo engraçado, pode se divertir bastante. O livro não foi o que imaginei e acabei não me divertindo tanto quanto desejava, mas encontrei várias opiniões opostas a minha, portanto é melhor você ler e tirar suas conclusões.
P.S.: O Skoob não permite meio ponto por isso dei três estrelinhas
Oii!
ResponderExcluirEstava tão cheia de expectativas com relação a esse livro, mas já sei que não vou curtir a protagonista
hehehe
Beijos
Elidiane
Leitura entre amigas
Eu ri com sua resenha.
ResponderExcluirO livro ainda está pela metade desde que eu larguei. Espero ter paciência pra voltar a lê-lo. E até o ponto onde eu li, concordo plenamente com tudo.
Beijos!
Quero tanto ler esse livro, minha wishlist literária já está enorme!
ResponderExcluirhttp://senhoritapriscila.blogspot.com
Curti a fan page? (www)
@priscilafrr,
beijo.
Essa é a primeira resenha que leio sobre esse livro.Pelo jeito a protagonista parece ser bem sem noção, e o fato da autora levar esse vício que a Evie tem pela bebida como algo engraçado, é meio nada a ver.
ResponderExcluirSério que não gosta dos livros da Sophie Kinsella?!Amo os livros dessa autora.rs!
Beijo
http://allmylifeinbooks.blogspot.com.br/
Oi, Caline. Se você já não curte SK então não tem como curtir esse livro mesmo, achei Evie muito louca, mais louca que as personagens criadas pela Sophie e olha, me diverti bastante com a leitura. Não fiquei me prendendo a detalhes que eram irreais, deixei-me levar pela história e acabei sendo conquistada. O início foi tenso, achei que não ia gostar, mas no todo o livro foi bem satisfatório. Eu gostei e me diverti, pena que você não.
ResponderExcluirPor isso que é sempre bom tirar as próprias conclusões, né? ;)
Beijocas
Eu não gostei do casal protagonista, e como eu já não havia me interessado pelo livro, quando ele foi lançado, acredito que não vou lê-lo.
ResponderExcluir*bye*
http://loucaporromances.blogspot.com.br/
Também não me interesso por Sophie Kinsella </3 hahahaha
ResponderExcluirMas é isso aí, nossas resenhas devem ser sinceras :)
Isabela
Sério? Puxa, queria tanto lê-lo... agora já não sei mais.
ResponderExcluirbjo
Oie Caline =)
ResponderExcluirEntão eu ainda não li esse livro, e a sua é a primeira resenha que leio dele. O bom é que agora já vou estar preparada para mais uma protagonista irritante para minha coleção rs...
Vou começar a leitura com poucas expectativas ...
Beijos;***
Ane Reis.
mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
@mydearlibrary
Poxa, fiquei triste com a protagonista "irritante" rsrs Já fico até com medo, pq estava com bastante expectativa em relação a esse livro. Mas, vou ler né? Vamos ver o que acontece... rs
ResponderExcluirBjs,
Kel
www.itcultura.com.br